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Morador de BH será indenizado pelo McDonald’s por escorregar em loja

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Morador de BH escorregou ao tentar fugir de confusão em loja do McDonald's
Foto: Divulgação/McDonald's

Um morador de Belo Horizonte será indenizado pela holding Arcos Dorados, que administra as milhares de lojas do McDonald’s pelo mundo. Isso porque, em 2007, ele escorregou devido ao piso estar molhado enquanto tentava fugir de uma confusão em uma das lojas da rede ne capital mineira. Embora o incidente tenha acontecido há 16 anos, a condenação só saiu agora.

Segundo os relatos do homem que entrou com a ação, ele estava lanchando de madrugada quando uma confusão começou em uma das lojas da rede de fast food. Um casal e um grupo de jovens teria entrado em conflito e para se afastar da confusão, ele quis sair da loja, quando escorregou em um piso molhado.

A queda o causou lesões no ombro e para ser ressarcido devido à cirurgia, tratamento e perda de seu salário – por ter abandonado o emprego – o morador de BH pediu R$ 60.420,00. No entanto, a Arcos Dorados foi contra suas afirmações, alegando que ele foi um dos causadores da confusão e chutou um balde da faxineira, fazendo a água cair no piso. Além disso, a empresa também pediu que, em caso de condenação, o valor determinado fosse “razoável e proporcional”.

Na condenação da 21ª Vara Cível da Comarca de Belo Horizonte, a juíza Myrna Fabiana Monteiro Souto levou em conta o depoimento de uma das testemunhas que confirmou a falta de um aviso quando ao piso que estava molhado. Além disso, a empresa não procurou a vítima após o incidente e outro agravante que consta no processo é que não havia seguranças na loja.

Devido a falta de provas para rebater as acusações do morador de BH que se feriu, a empresa terá que indenizá-lo em R$5 mil por danos morais. O valor deverá ser corrigido desde julho de 2007, quando tudo aconteceu. A Arcos Dorados também terá que arcar com os custas do processo e honorários advocatícios, bem como com todos os gastos da vítima com medicamentos e internação.

Agora, o caso está na 2ª Instância do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e a vítima apresentou um recurso relacionado à possibilidade de dano estético causado na queda.