Nojento: cientistas querem transformar vermes em comida para humanos

Uma equipe de cientistas da Universidade de Plymouth, no Reino Unido, está buscando se tornar pioneira na produção de alimentos a partir do cultivo de uma praga marinha. A ideia é criar grandes fazendas para fazer os vermes virarem comida de humanos.

Os pesquisadores estão estudando os vermes conhecidos como mariscos nus, que têm a capacidade de transformar a madeira submersa em uma proteína altamente nutritiva, rica em vitamina B12.

Os mariscos nus são considerados uma praga marinha, pois perfuram a madeira debaixo d’água, incluindo naufrágios e docas. No entanto, os cientistas estão explorando o potencial desses organismos para a produção de alimentos sustentáveis e com baixo impacto ambiental.

O estudo está sendo conduzido na região de Devon, na Inglaterra, onde os pesquisadores estão analisando as condições ideais para o cultivo dos mariscos nus. Eles esperam que essa iniciativa possa abrir caminho para uma nova fonte de proteína alimentar, além de contribuir para a preservação do meio ambiente.

Fonte de vitaminas

Segundo os cientistas, os mariscos nus são uma excelente fonte de vitamina B12, um nutriente essencial para a saúde humana. Além disso, eles possuem níveis elevados de outros nutrientes importantes, como proteínas e minerais.

A equipe da Universidade de Plymouth está trabalhando em parceria com empresas locais e organizações ambientais para garantir que o cultivo dos mariscos nus seja realizado de forma sustentável. Eles estão buscando desenvolver métodos que minimizem o impacto ambiental e garantam a qualidade e segurança dos alimentos produzidos.

A pesquisa está em estágio inicial, mas os cientistas estão otimistas quanto ao potencial dos mariscos nus como uma nova fonte de alimento. Eles acreditam que, se bem-sucedida, essa iniciativa pode contribuir para a segurança alimentar e a conservação dos recursos naturais.

O estudo dos vermes marinhos como uma opção viável para a produção de alimentos é uma tendência crescente no cenário global. Diversas universidades e instituições de pesquisa têm investido em pesquisas semelhantes, buscando soluções inovadoras para enfrentar os desafios da produção alimentar sustentável.