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Vereador desiste de rodízio de veículos em BH: “Melhorar muito”

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Reprodução - CMBH

O vereador Cesar Gordin (Solidariedade) recuou e retirou de tramitação o projeto de lei (PL) que tinha como objetivo implementar um rodízio de carros em Belo Horizonte, semelhante ao existente em São Paulo.

A proposta havia sido protocolada na última terça-feira (19/12) na Câmara Municipal. O vereador tomou essa decisão após analisar as reações negativas que o projeto recebeu nas redes sociais.

Gordin, ex-presidente da Galoucura, afirmou que está disposto a ouvir e mudar de opinião quando necessário.

Ele apresentou a proposição com a intenção de oferecer uma alternativa para o trânsito caótico enfrentado pela cidade, mas após receber apelos e argumentos da população, entendeu que é preciso melhorar significativamente a eficiência do transporte público e oferecer uma opção de qualidade antes de considerar medidas como essa.

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“Recebi apelos e argumentos de várias pessoas e entendi que antes disso precisamos melhorar muito a eficiência do transporte público e dar uma opção de qualidade às pessoas”, disse.

O vereador também levou em conta o impacto negativo que a proposta poderia ter sobre os motoristas de aplicativo na capital.

Ele reconheceu a importância desses profissionais, uma vez que muitas pessoas dependem dos serviços oferecidos por eles para sustento próprio. Gordin ressaltou que nunca será um político que defende suas ideias mesmo quando elas prejudicam a vida das pessoas, e reforçou que seu objetivo sempre foi e continuará sendo ajudar a cidade a melhorar.

O projeto de lei do vereador previa um escalonamento de veículos nas vias públicas da capital, de acordo com o final da placa do carro, de segunda a sexta-feira.

O PL também estabelecia penalidades para quem desrespeitasse as regras, conforme previsto no Código de Trânsito Brasileiro. A legislação atual considera infração média, com multa de R$ 130,16 e quatro pontos na carteira do condutor, transitar em locais e horários não permitidos pela regulamentação.

A intenção do vereador era implementar a medida como um teste durante um ano, para que a prefeitura pudesse avaliar a necessidade de continuar, cancelar ou alterar as restrições no trânsito.

Na justificativa do projeto, Gordin argumentou que a racionalização da circulação de veículos traria melhorias na qualidade de vida da população, com uma maior fluidez no tráfego, além de economia de combustível e redução da poluição atmosférica causada pelos automóveis.