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Cidades

Filho de Bolsonaro, Jair Renan é indiciado por lavagem de dinheiro

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A Polícia Civil do Distrito Federal solicitou o indiciamento de Jair Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, pelos crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.

As acusações estão relacionadas ao inquérito vinculado à Operação Nexum, que ocorreu em agosto do ano passado com o objetivo de investigar um possível esquema envolvendo fraudes, estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. O caso também envolve o instrutor de tiro de Jair Renan, Maciel Alves.

Segundo o inquérito, ambos os acusados faziam parte de uma “associação criminosa cuja estratégia para obter vantagem econômica indevida consistia em utilizar terceiros como testas de ferro ou laranjas para ocultar a verdadeira propriedade das empresas de fachada ou empresas fantasmas utilizadas pelo alvo principal e seus comparsas”. Detalhes adicionais sobre o inquérito estão sob sigilo.

Jair Renan e Maciel Alves foram indiciados pelos crimes de falsidade ideológica, uso de documento falso e lavagem de dinheiro. Até o momento, as defesas dos acusados não se pronunciaram sobre as acusações.

O que aconteceu?

De acordo com a Polícia Civil, a principal suspeita é que Jair Renan tenha inventado um faturamento inexistente na empresa RB Eventos e Mídia para obter um empréstimo no valor de R$ 157 mil. Posteriormente, em 2023, o mesmo esquema teria sido utilizado para obter novos empréstimos nos valores de R$ 251 mil e R$ 291 mil. Ontem, a Justiça determinou que Jair Renan Bolsonaro devolva aproximadamente R$ 360 mil ao banco que sofreu prejuízo.

A falsificação foi possível devido à utilização de laranjas e empresas fantasmas pelos acusados para declarar o faturamento. Segundo as investigações da Polícia Civil, o mentor do esquema era o instrutor de tiro Maciel Alves. O dinheiro destinado à empresa teria sido utilizado para cobrir gastos pessoais dos envolvidos.