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Anã famosa diz o que sentiu com seu primeiro vibrador comprado

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Reprodução / Instagram

Revelada na novela “O Outro Lado do Paraíso” em 2017, Juliana Caldas, conhecida por seu papel como Estela, abriu o jogo sobre suas experiências sexuais sendo uma pessoa com nanismo. A atriz de 37 anos, que conquistou o público no núcleo principal da trama de Walcyr Carrasco, compartilhou detalhes íntimos de sua vida em entrevista ao Mina Bem-Star, projeto co-fundado por Angélica.

Juliana revelou que perdeu a virgindade aos 24 anos, mas atualmente não mantém relações sexuais há alguns anos. “Estou me poupando, tanto para sexo casual como para relacionamento sério. Quando for para ser legal, ok. Não quero ficar dando aula de inclusão para ninguém, ensinar o que é certo falar, como agir…”, afirmou a atriz.

Durante a pandemia, Juliana descobriu o uso de vibradores, algo que ela nunca havia experimentado antes. “Eu não usava, acredita? Comprei o primeiro na pandemia, pois fiquei instigada a me tocar e a me conhecer mais. Hoje já tenho três, aumentei a coleção!”, contou.

A atriz também desabafou sobre a rejeição que enfrentou durante a adolescência. “Quando começou a época das paqueras, me liguei que rolava com os outros, mas pra mim não: sempre escutava a desculpa ‘gosto de você como amiga’. E, aí sim, começou um questionamento pessoal”, revelou, mencionando que deu seu primeiro beijo aos 12 anos.

Juliana destacou a importância de discutir a sexualização e os fetiches em relação a pessoas com nanismo. “São comportamentos que vêm da pornografia ou são simplesmente fetiche, como é o caso dos devotees que sentem atração justamente por a pessoa ter deficiência”, explicou. “Há muito tempo, confesso, já me aproveitei disso, sabia e achava interessante. É óbvio que a pessoa não fala diretamente, mas dá para perceber”, disse.

No entanto, Juliana lamenta a falta de convites para atuar em novelas desde seu sucesso em “O Outro Lado do Paraíso”. “Demorou para ter e ainda está demorando, apesar de haver atores disponíveis. Eu nunca mais recebi convites. Fico p¨@#, pois a sensação é que só existe chance para cumprir uma cota”, desabafou.

A atriz continua a lutar por mais oportunidades no meio artístico, destacando a importância da inclusão e representatividade de pessoas com deficiência na mídia.