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Ativista revelou ter matado o próprio filho

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Reprodução / Internet

Antonya Cooper, uma ativista britânica pelo “direito de morrer”, compartilhou uma história que chocou muitos. Em uma entrevista recente à BBC, Antonya revelou ter tirado a vida de seu próprio filho de 7 anos, Hamish, em 1981. Hamish sofria de neuroblastoma, um tipo agressivo de câncer que afeta o sistema nervoso ou as glândulas adrenais.

Alívio do sofrimento

Na última noite de Hamish, Antonya descreveu um momento de profundo sofrimento. “Quando ele disse que estava com muita dor, eu perguntei: ‘Você gostaria que eu aliviasse a sua dor?’ e ele respondeu: ‘Sim, por favor, mamãe'”, contou ela. Para aliviar o sofrimento insuportável de Hamish, Antonya decidiu injetar grandes doses de morfina por meio de um cateter, até que a vida dele se extinguisse silenciosamente.

Debate público e legalidade

A confissão de Antonya Cooper ocorre em meio a debates públicos sobre o “direito de morrer”. No Reino Unido, tanto o suicídio assistido quanto a eutanásia são ilegais. No entanto, Antonya, diagnosticada recentemente com câncer terminal, se dedica a mudar essa legislação, defendendo que pessoas em condições terminais devem ter o direito de escolher uma morte digna.

A realidade no Brasil

No Brasil, a eutanásia também é considerada crime. Entretanto, o Conselho Federal de Medicina permite a ortotanásia, que é a prática de não prolongar artificialmente a vida de pacientes terminais, oferecendo cuidados paliativos com o consentimento do paciente ou de seu representante legal. Essa abordagem visa proporcionar mais autonomia e dignidade aos pacientes em fase final de vida.

Reflexões finais

A história de Antonya Cooper levanta questões éticas e morais profundas sobre o direito à morte digna. Sua coragem em compartilhar uma experiência tão dolorosa e pessoal visa sensibilizar a sociedade e promover mudanças legais que possam aliviar o sofrimento de outros em situações semelhantes. A luta de Antonya reflete um desejo universal de dignidade e compaixão na fase final da vida.