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Clima

Belo Horizonte é capital com maior número de dias sem chuva; veja ranking

Além da falta de chuva, Belo Horizonte amanheceu com uma espessa camada de fumaça decorrente dos incêndios florestais.

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Belo Horizonte passa de 150 dias sem chuva (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)

Se não chover nesta terça-feira (17), Belo Horizonte completará 151 dias sem chuva. A cidade de Minas Gerais lidera rankings das capitais há mais dias sem chuva. A estiagem passa de 150 dias, maior que Brasília e Goiânia, que têm mais de 140 dias cada. Os dados são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

    • Belo Horizonte: 151 dias de seca;
    • Brasília: 147 dias de seca;
    • Goiânia: 145 dias de seca;
    • Cuiabá: 122 dias de seca;
    • Palmas: 120 dias de seca.

Além da falta de chuva, Belo Horizonte amanheceu com uma espessa camada de fumaça decorrente dos incêndios florestais.

Quando Belo Horizonte Verá a Chuva Novamente?

A partir desta quarta-feira (18), existe uma leve possibilidade de chuvas esparsas em Belo Horizonte. Entretanto, esta precipitação não será suficiente para reverter a condição atual de tempo seco.

Nos dias subsequentes, quinta (19) e sexta (20), o padrão de tempo seco e firme deve retornar à capital mineira. Este cenário prolonga a preocupação com a qualidade do ar e a saúde da população.

Como Está a Situação em Minas Gerais?

Oitenta cidades de Minas Gerais estão sem chuvas há mais de 150 dias. Com a aproximação do final do inverno, algumas mudanças climáticas podem ocorrer. Uma frente fria se desloca pela costa da Região Sudeste, aumentando a infiltração marítima e a quantidade de nuvens. Isso pode provocar pancadas isoladas de chuva no Extremo Sul de Minas, ajudando a aliviar parcialmente a secura e a concentração de poluentes na atmosfera.

Cidades como Itajubá e Passa Quatro, na Região Sul, e Juiz de Fora, na Zona da Mata, podem experimentar uma semana de altas temperaturas e clima abafado.

Incêndios: Quais os Desafios no Combate?

Na segunda-feira (16), um incêndio em Jaboticatubas, na Grande BH, avançou sobre um condomínio, chegando próximo das residências. Desde sábado (14), a Serra do Cipó, em Santana do Riacho, queima incessantemente.

No Parque Nacional da Serra do Gandarela, o fogo persiste há sete dias, com bombeiros e brigadistas utilizando sopradores e aeronaves para tentar conter o avanço das chamas. Pelo menos 300 hectares já foram destruídos.

Em Catas Altas, a Serra do Caraça queima há uma semana, resultando em mais de 2,5 mil hectares devastados pelas chamas. O combate ao incêndio juntou 32 combatentes de diferentes frentes, incluindo voluntários e militares do Corpo de Bombeiros.

Com o retorno das chuvas incerto e incêndios se alastrando, Minas Gerais enfrenta um desafio climático e ambiental significativo. A população e autoridades permanecem em alerta, aguardando por mudanças climáticas positivas que possam aliviar esta situação crítica.