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Ambulância atropela ciclista, leva ao hospital e cobra R$ 10,7 mil
Ciclista decidiu processar o serviço de ambulância exigindo uma compensação significativa, totalizando R$ 5,7 milhões
Um ciclista em Oregon, identificado como William Hoesch, entrou com uma ação judicial contra o serviço de ambulância da Columbia River Fire & Rescue. O incidente ocorreu quando uma ambulância atingiu Hoesch enquanto ele estava pedalando, resultando em várias lesões. O caso chamou a atenção não apenas pelo acidente, mas também pela cobrança de US$ 1.862 (R$ 10.700) que o ciclista recebeu pelo transporte ao hospital, minutos depois do ocorrido.
O acidente aconteceu em Rainier, Oregon, quando a ambulância, que estava voltando de outra emergência, fez uma curva à direita e colidiu com Hoesch. O impacto derrubou o ciclista, resultando em um nariz quebrado e outras escoriações
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O Valor da Indenização Solicitada
Hoesch decidiu processar o serviço de ambulância exigindo uma compensação significativa, totalizando US$ 997.000 (R$ 5,7 milhões). O valor inclui US$ 900.000 (R$ 5,1 milhões) por danos relacionados à dor e sofrimento que ele alega ter enfrentado desde o incidente. Além disso, ele solicita US$ 50.000 (R$ 287 mil) para futuros tratamentos médicos e US$ 47.000 (R$ 270 mil) como reembolso de despesas já incorridas. Estes montantes refletem não apenas os custos médicos diretos, mas também o impacto contínuo em sua qualidade de vida e habilidades físicas.
Quais Foram as Alegações Presentes na Ação Judicial?
No processo, Hoesch detalhou as circunstâncias de suas lesões. Ele afirmou que as consequências do acidente vão além das lesões físicas imediatas, impactando sua mobilidade e força. De acordo com o documento, ele sofre de dor, rigidez, sensibilidade, desconforto, movimento limitado e redução na força de preensão, afetando suas atividades diárias normais. A ação destacou a interferência dessas condições em sua rotina regular e no bem-estar geral.
O Reflexo do Caso na Comunidade
Este acontecimento gerou discussões sobre práticas de cobrança de serviços de emergência e responsabilidade no trânsito. Muitos questionam a justificativa de um valor tão elevado de transporte, especialmente quando a vítima já sofreu um acidente causado pelo veículo que prestou o serviço. O caso de Hoesch é visto por alguns como um exemplo da necessidade de revisão nas políticas de cobrança e atenção à responsabilidade dos serviços de emergência.
O desenrolar deste caso pode estabelecer precedentes importantes em acidentes envolvendo veículos de emergência e as obrigações destes serviços em relação a incidentes onde eles próprios são os causadores. À medida que o sistema jurídico analisa este caso, ele continua a levantar questões éticas e práticas sobre a gestão e o funcionamento de serviços de emergência em situações tão delicadas.