Polícia
“Fiz besteira enorme”, disse fotógrafo brasileiro desaparecido
O fotógrafo brasileiro Flávio de Castro Sousa, de 36 anos, está desaparecido em Paris há 13 dias. A Interpol emitiu alerta
O caso do fotógrafo brasileiro Flávio de Castro Sousa, desaparecido em Paris, tem atraído atenção significativa devido às circunstâncias misteriosas que o cercam. A última comunicação do fotógrafo ocorreu há catorze dias, quando ele relatou ter passado por uma experiência traumática na capital francesa. Flávio, de 36 anos, compartilhou que havia caído na Ilha dos Cisnes, localizada no Rio Sena, e foi resgatado três horas depois pelos bombeiros.
As comunicações recentes incluem mensagens trocadas com Alexandre Callet, o amigo francês que foi a última pessoa a ter contato com Flávio. Nessas mensagens, Flávio destacou as dificuldades que enfrentou após o incidente no rio, mencionando o alto consumo de álcool e sua subsequente liberação do hospital ao meio-dia, coincidindo com o horário programado para seu voo de volta ao Brasil.
“Os bombeiros disseram que tive sorte de estar vivo. Não consegui sair da água. Fiquei muito tempo lá. Eu bebi demais e fiz uma besteira enorme”, disse o fotógrafo ao amigo.
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O Último Contato: Conversas Reveladoras
As mensagens trocadas entre Flávio e Alex oferecem um vislumbre das últimas ações do fotógrafo. Após seu incidente, Flávio procurou ajuda na imobiliária responsável pelo apartamento em que estava hospedado, buscando estender sua estadia por mais um dia para reorganizar sua volta ao Brasil. Embora Alex tenha oferecido abrigo, Flávio recusou, afirmando estar exausto e desejoso de descansar no espaço que conseguiu junto à imobiliária.
No dia seguinte, quando Alex tentou contato novamente, não obteve resposta. Essenciais para entender a situação, estes detalhes mencionados por Alex ao Fantástico elucidam o desaparecimento, ainda que levantem novas questões sobre o paradeiro de Flávio.
Investigação e Difusão Amarela da Interpol
Devido à ausência sem explicação convincente, Flávio foi incluído na Difusão Amarela da Interpol, uma lista que alerta países membros sobre indivíduos desaparecidos. Os eventos remontam a 26 de novembro, quando era esperado que o fotógrafo embarcasse de volta ao Brasil. Amigos confirmaram suas tentativas de check-in para o voo, mas acontecimentos adversos no dia anterior teriam mudado o rumo dos acontecimentos.
O caso já envolve autoridades internacionais e locais, mas até o momento informações detalhadas sobre o resgate de Flávio no Rio Sena e as atividades subsequentes permanecem escassas.
Impacto Profissional e Pessoal
Antes de seu desaparecimento, Flávio havia viajado a Paris para cobrir o casamento de Isabella de Lima, uma amiga que também elogiou sua competência junto com seu colega Lucian. A escolha dos fotógrafos foi baseada na amizade e na habilidade que teriam para atuar na capital francesa.
O desaparecimento inesperado de Flávio deixou não apenas a comunidade de fotógrafos, mas também amigos e familiares atônitos. Continuam as buscas por informações concretas que possam levar ao seu encontro, e o caso permanece não resolvido enquanto as investigações prosseguem.