x

Mundo

Homem perde as pernas após queimar o dedo na frigideira

Max Armstrong sofreu uma queimadura aparentemente inofensiva, mas a bactéria estreptococo A transformou o incidente em uma luta pela sobrevivência

Publicado

em

O que parecia um incidente sem importância durante um acampamento se transformou em uma batalha pela vida para o aventureiro Max Armstrong, de 40 anos. No dia 2 de dezembro de 2024, enquanto cozinhava ao ar livre com amigos, Armstrong sofreu uma queimadura no polegar ao manusear uma frigideira quente. Sem dar muita atenção ao ferimento, ele seguiu normalmente com sua rotina. Porém, nas semanas seguintes, a situação tomou um rumo inesperado e trágico, levando à amputação de suas pernas.

Dias após o ocorrido, Armstrong começou a apresentar sinais preocupantes: inchaço no tornozelo esquerdo, dificuldade na cicatrização da queimadura e roxidão nas unhas dos pés. Além disso, relatos de seus amigos indicavam que ele falava coisas desconexas durante o sono. Diante do agravamento dos sintomas, decidiu procurar ajuda médica.

Leia também

No hospital, exames confirmaram que ele havia sido infectado pela bactéria estreptococo do grupo A, desencadeando um quadro de sepse, uma reação descontrolada do organismo a uma infecção que pode levar à falência de órgãos e morte. O caso se agravou rapidamente, forçando os médicos a induzirem um coma para tentar controlar a infecção.

Mesmo com todos os esforços da equipe médica, a única solução viável foi a amputação das duas pernas, realizada no dia 23 de dezembro. Apesar do impacto da decisão, Armstrong manteve um olhar resiliente diante da situação. “Esse foi apenas o próximo passo nesse processo. Não era nada que eu queria fazer, mas sabia que tinha que ser feito”, disse ele em entrevista à People.

Atualmente em recuperação, o aventureiro se mantém otimista e determinado a retomar sua vida ativa. “Não tenho dúvidas de que estarei caminhando nas montanhas por esta época no próximo ano”, afirmou.