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Adolescente morre após injetar mistura com borboleta na perna
O caso levanta alerta sobre os riscos de experiências caseiras com substâncias desconhecidas
Um adolescente de 14 anos, identificado como Davi Nunes Moreira, morreu um dia após dar entrada no Hospital Geral de Vitória da Conquista (HGVC), no sudoeste da Bahia. Segundo o pai do garoto, antes de falecer, Davi revelou à equipe médica que havia amassado uma borboleta, misturado os restos do inseto com água e injetado o líquido na própria perna com uma seringa comprada em farmácia. O motivo do ato não foi esclarecido.
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O primeiro sintoma observado foi um ferimento na perna, seguido de dificuldades para andar. O pai do adolescente notou que o filho mancava e, ao questioná-lo, ouviu que ele havia se machucado enquanto brincava.
Dias depois, o quadro de saúde piorou, e Davi começou a vomitar, sendo levado ao Hospital Municipal de Planalto, onde ficou internado por sete dias antes de ser transferido para o HGVC.
Os riscos da manipulação de insetos
Especialistas alertam que substâncias presentes no corpo de alguns insetos podem ser tóxicas para os humanos. No caso da borboleta, certos compostos atuam como defesa contra predadores e podem causar reações adversas se injetados na corrente sanguínea.
Após a morte de Davi, o pai encontrou a seringa utilizada pelo filho escondida debaixo do travesseiro. O velório e o enterro ocorreram na sexta-feira (14), enquanto a família aguarda respostas sobre a real causa do óbito.