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‘Caso Vitória’: o que se sabe sobre a morte da adolescente em SP

Acompanhe o que se sabe até agora sobre o caso da adolescente de 17 anos que foi morta na Grande SP enquanto voltava do trabalho

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Imagem de reprodução de Vitória Regina de Sousa
Caso Vitória tem causado repercussão após brutalidade do crime contra adolescente de 17 anos. Foto: Reprodução

Uma semana após o desaparecimento de Vitória Regina de Souza, a adolescente de 17 anos foi encontrada sem vida em uma área de mata, a cerca de cinco quilômetros da casa onde morava com a família, no bairro Ponunduva, zona rural de Cajamar. Até o momento, uma pessoa já foi presa por suposto envolvimento com o crime. Veja o que se sabe sobre o caso até agora.

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Últimos registros

Vitória desapareceu no dia 27 de fevereiro, quando voltava do shopping onde trabalhava. Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que a jovem sai do local e segue para um ponto de ônibus. Em depoimento, testemunhas confirmaram à Polícia Civil que ela desembarcou no bairro onde morava, mas, depois disso, não foi mais vista.

Antes de desaparecer, Vitória enviou áudios e mensagens de texto a uma amiga, relatando ter sido assediada por dois homens em um carro. Além disso, demonstrou receio em relação a dois outros rapazes que entraram no ônibus com ela.

Identificação do corpo

O corpo da jovem foi localizado no dia 5 de março, em estado avançado de decomposição. Familiares a reconheceram pelas tatuagens. A hipótese inicial da polícia é que Vitória pode ter sido levada a um cativeiro, torturada e, depois, abandonada na área de mata.

As investigações ainda apontam que o crime pode estar associado a vingança ou ameaças que a jovem teria sofrido. Pelo menos sete pessoas estão sendo investigadas, incluindo um ex-namorado, um ficante, os dois homens que entraram no ônibus com ela, os dois que estavam no carro e a pessoa que teria emprestado o veículo.

Prisão

No dia 8 de março, a polícia prendeu Maicol Antonio Sales dos Santos, suspeito de ser o dono do carro avistado na cena do crime. Ele teve a prisão temporária decretada devido a contradições em seus depoimentos e relatos de movimentações suspeitas em sua casa na noite do desaparecimento de Vitória.

A Justiça também autorizou buscas na residência de Maicol e a quebra do sigilo de seus dispositivos eletrônicos. Outro suspeito, Daniel Lucas Pereira, teve sua prisão negada, mas sua casa foi alvo de buscas.

Próximos passos da investigação

Agora, a polícia investiga se Vitória foi morta por vingança ou em razão de ameaças recentes. Segundo a Polícia Civil, uma das hipóteses é de que alguém pode ter encomendado o crime.

Os investigadores suspeitam, ainda, que o autor seja do próprio bairro. O caso chocou a comunidade de Cajamar, e familiares exigem respostas e justiça.

A investigação continua até que novos suspeitos sejam identificados e o caso seja elucidado.