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Pastor que fundou megaigreja admite ter abusado sexualmente de menina
Robert Morris, fundador da Gateway Church, terá de cumprir pena e indenizar vítima após assumir crime cometido há quatro décadas
O pastor Robert Morris, de 64 anos, admitiu em tribunal ter abusado sexualmente de uma menina de 12 anos no início da década de 1980. A confissão ocorreu nesta quinta-feira (2), no condado de Osage, Oklahoma (Estados Unidos), diante da juíza Cindy Pickerill.
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Morris é o fundador da Gateway Church, no Texas, que se tornou uma das maiores megaigrejas evangélicas dos Estados Unidos e exerceu forte influência também na política. Com a revelação, sua carreira religiosa desmoronou.
O acordo judicial prevê uma sentença de 10 anos, mas o ex-pastor deverá cumprir apenas seis meses na prisão do condado. Além disso, ele terá que se registrar como agressor sexual e pagar US$ 250 mil (cerca de R$ 1,3 milhão) à vítima, Cindy Clemishire, hoje com 55 anos.
Clemishire esteve presente na audiência, acompanhada da família, e ouviu a admissão de culpa que aguardava há décadas. Ela havia denunciado publicamente o abuso em 2024, provocando a saída de Morris da Gateway Church.
Na época, o religioso havia se limitado a reconhecer uma “falha moral” com uma “jovem”, sem detalhar o caso.