Diocese de Diamantino abre investigação sobre padre flagrado com noiva de fiel; veja vídeo

A Diocese de Diamantino, no Mato Grosso, abriu uma investigação após o padre Luciano Braga Simplício ser flagrado com a noiva de um fiel em Nova Maringá, na casa paroquial da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, a 392 km de Cuiabá, na noite do último domingo (12).

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Em nota, a Diocese afirmou que todas as medidas previstas pelo direito canônico, conjunto de leis que rege a Igreja Católica, já estão sendo tomadas. O Instagram da paróquia foi retirado do ar após a repercussão do caso.

“Comunicamos que, tendo em vista o bem da Igreja e do povo de Deus, todas as medidas canônicas previstas já estão sendo devidamente tomadas. Pedimos a compreensão e a oração de todos”, disse o comunicado.

Vídeos mostram o momento da confusão

Imagens que circulam nas redes sociais mostram um homem, supostamente o noivo, filmando o padre Luciano dentro da casa paroquial. Ao lado dele, estavam outros dois homens, enquanto o pároco aparecia sem camisa, apenas de bermuda.

Segundo os vídeos, o noivo exigia que o padre abrisse a porta de um quarto na casa paroquial. O religioso se recusou, e então um dos homens usou um banco para arrebentar a fechadura.

Inicialmente, dentro do quarto não havia ninguém. Mas, ao arrombarem a porta do banheiro, os homens encontraram a mulher escondida embaixo da pia, vestindo apenas um baby doll. Ela pediu para ir embora, chorando.

Veja a seguir:

Deu Red para o Padre pic.twitter.com/ytS8hF1KPO

— Italo Marsinho (@ItaloMarsinho) October 14, 2025

Versão do padre

Em um áudio que circula nas redes sociais, atribuído ao padre Luciano Braga, ele afirmou que a mulher havia solicitado permissão para tomar banho e trocar de roupa na casa paroquial, após participar de atividades na igreja durante a manhã. Segundo o padre, ele permitiu que ela dormisse no local, mas em outro cômodo.

“Ela brincou ‘padre, eu vou dormir ali’, e eu disse que era para ela dormir do lado de fora. Ela estava sozinha e o menino [noivo] tinha viajado”, afirmou.

Repercussão e investigação

O caso repercutiu entre moradores de Nova Maringá, cidade com pouco mais de 5 mil habitantes, além de chamar atenção nas redes sociais. Até o momento, a Diocese ainda não informou prazos para a conclusão da apuração.