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Cidades

Prefeitura de BH responde sobre funcionário que afirmava não exercer o cargo

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Reprodução - EM

A Prefeitura de Belo Horizonte respondeu aos vereadores Cleiton Xavier, Jorge Santos e Professor Juliano Lopes um requerimento sobre um servidor nomeado como chefe de gabinete do vice-prefeito em um período em que a cidade nem sequer contava com um vice.

O assunto ganhou repercussão após uma matéria do site Moon BH, que mostrava que apesar de João Paulo Barros dizer em suas redes sociais que havia saído do cargo assim que Fuad Noman (PSD) assumiu a prefeitura, ele continuou por cerca de 10 meses.

“O servidor que ocupava o cargo de Chefe de Gabinete do Vice-Prefeito foi
designado, em ato assinado em 29 de março de 2022 e publicado no Diário Oficial do
Município em 30 de março de 2023, para chefiar a Assessoria de Demandas Estratégicas,
na Secretaria Municipal de Governo, permanecendo nessa função até a data de 20 de
janeiro de 2023″, diz a PBH.

O cargo, porém, parece ter sido criado exatamente para o funcionário, já que suas atribuições foram definidas no mesmo dia: “As atribuições da Assessoria de Demandas Estratégicas estão definidas no art. 6° do Decreto n° 17.914, de 29 de março de 2022”.

A Prefeitura ainda diz que todos os funcionários lotados no gabinete do vice foram desmobilizados após a renúncia de Alexandre Kalil e Barros foi o único remanescente:

“As atividades do Gabinete do Vice-Prefeito foram desmobilizadas em 29 de
março de 2022, em razão da posse do então Vice-Prefeito, Fuad Noman, como Prefeito de
Belo Horizonte, a partir da renúncia do ex-Prefeito Alexandre Kalil em 28 de março de 2022. Desde então, não há servidores lotados no Gabinete do Vice-Prefeito”.