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Cidades

Sócio da Dduck conta curiosidades da casa e como vem formando DJs em BH

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Uma das maiores baladas da capital e sem dúvidas a maior que recebe o público LGBT em Minas Gerais, a Dduck se consolidou em mais de uma década com uma das casas preferidas dos belo-horizontinos e do público do interior, que vem só para curtir a festa.

No ano passado a casa comemorou seus 12 anos em uma mega festa no Automóvel Clube. Nesta semana o Aqui conversou com um dos sócios, Thiago Richard, para entender qual é o segredo do sucesso da boate.

“Minhas história com a Dduck começou quando eu ainda promovia festas, na “Mary in Hell” e começou a ir um monte de gente. Foi ali que comecei a ter contato com o Márcio e o Túlio [outros sócios]. Ai fui me destacando e me chamaram para ser sócio, e aí eu voltei pra Dduck”.

Ele conta porque considera ter um público tão fiel na casa: “Todo dia tem. A gente abria de quarta a segunda, mas cortamos a segunda por questão operacional, por causa dos funcionários. Qualquer dia que a gente abrir o público vem. Dá muito certo”.

Ele considera o atendimento um grande diferencial: “O atendimento é um diferencial. Os funcionários conhecem vários dos clientes pelo nome”.

Eventos externos

Divulgação – Dduck

Os eventos fora da balada, para grande público, entrou de vez no radar de Thiago: “O aniversário e o Halloween entraram no calendário, mas quero fazer mais dois, pra mais de mil pessoas. Também estamos planejando uma festa junina da Dduck”.

Formação de novos DJs

O público pode não saber, mas vários dos DJs que comandam a noite da casa se formaram em um curso dado pelo próprio Thiago Richard:

Divulgação – Dduck

“Foi uma ideia minha na pandemia, porque sofremos muito sem poder abrir. Respeitamos a pandemia e a casa tem de se pagar. ‘Eu falei: gente vou fazer um curso de DJ pra ajudar a casa a se pagar'”.

“Os alunos aprenderam, depois praticaram e treinaram aqui na casa. Fui ensinando estes meninos. E eles eram clientes da casa que vieram por gostar da balada, se profissionalizaram e hoje estão no mercado”.

Para Richard, há um sentimento de “orgulho” ver os meninos se destacando no mercado: “Eu acho o máximo que eles tenham a experiência de tocar em outras casas, para outros públicos”.