Assessor de vereador é suspeito de estar na briga que matou cruzeirense

O assessor do vereador César Gordin (Solidariedade) está entre os suspeitos de envolvimento na morte de um torcedor do Cruzeiro durante um confronto de organizadas neste sábado, 2, data em que os dois clubes entraram em campo.

Segundo o site No Ataque, Marcos Vinícius Oliveira de Melo, o Vinicin, foi identificado pela Polícia Militar como um dos envolvidos na briga e no espancamento do cruzeirense Lucas Elias Vieira Silva, de 27 anos.

Ele é assessor parlamentar do vereador de Belo Horizonte César Gordin na Câmara Municipal de BH, com salário líquido de R$ 4,2 mil.

A Polícia Militar registrou no boletim de ocorrência que o assessor foi condenado a 17 anos de prisão por uma outra morte de um torcedor cruzeirense:

“Vale ressaltar que Marcos Vinícius Oliveira de Melo fora condenado em 2013 a 17 anos de prisão pela participação no homicídio de Otávio Fernandes (outro torcedor do Cruzeiro), ocorrido em 2010. Em 2018, o mesmo também foi condenado a um ano e quatro meses de prisão por lesão corporal leve, sendo que no mesmo caso, seus comparsas foram condenados por tentativa de homicídio (novamente em uma briga entre organizadas)”.

Vinicin nega participação

O assessor negou que esteja envolvido na confusão. Pelo Instagram, disse: “Mais do que ninguém, eu sei que quando um morre, independente do lado, todo mundo perde. Quem me conhece sabe. Sou trabalhador e pai de família, mas também sou alvo sempre. Nunca fui de covardia e nunca serei. A corda costuma estourar do lado mais fraco, e a mídia mais uma vez reforça isso. Sempre foi assim. Eu não sou responsável pelo que estou sendo acusado e associado. Procurem saber o que de fato importa. Peço a Deus que dessa vez a Justiça seja justa”.

Galoucura se pronuncia

“A Torcida Organizada sempre vai ser alvo de ataque de todos os “formadores de opinião” que não fazem ideia do corre que é ser Torcida”, diz trecho da nota da Galoucura.

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César Gordin

O vereador César Godin disse que vai se pronunciar ainda nesta segunda-feira, 4. A CMBH disse que não emitirá nota sobre o suposto envolvimento do assessor parlamentar.