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O cantor sertanejo Ton Ferreira desapareceu após sua última apresentação em São José dos Campos, interior de São Paulo, e já se passaram cinco dias desde então.
A esposa do artista, Adriele Stephanie, concedeu uma entrevista à Quem, fornecendo detalhes sobre o sumiço do marido, com quem está casada há quase 10 anos e tem dois filhos, um de 5 anos e outro de 2 meses.
“Meu filho Gael, de 5 anos, tem problema de coração, e ele estava internado na sexta (5/1). O Ton passou o dia inteiro com ele no hospital e, à noite, a gente trocou para eu poder voltar para casa, porque temos um bebê de dois meses. O Ton foi fazer o show, porque ele é o sustento da casa, e eu fiquei com o Gael no hospital”, relatou Adriele.
Ela ficou sabendo que o marido consumiu bebida alcoólica no show, algo que a deixou preocupada: “
Ele não bebe. Ele não pode beber, porque vira outra pessoa. Quando terminou o show, ele foi para um outro bairro, deixou o tecladista da banda em casa e voltaria para ficar com meu filho no hospital. Mas sumiu. Não atendia telefone e foi aparecer em Taubaté (SP), 13h da tarde. Ele tem um amigo que mora lá. Como o amigo não estava em casa, ele pegou o carro e sumiu de novo”, explicou.
Segundo Adriele, o marido não costuma sair ou ficar sem dar notícias por muito tempo, especialmente considerando o estado de saúde do filho:
“Na segunda de manhã, a polícia militar veio na minha casa dizendo que tinha achado o carro dele. Eu ainda estava no hospital. Meu filho teve miocardite quando nasceu e tem arritmia, uma condição grave. Ele recebeu alta na segunda à noite. E aí me disseram que o carro tinha aparecido, que não tinha sinal de violência [segunda à noite] e o carro sumiu de novo”.
A esposa do cantor está desesperada e muito preocupada, afirmando que é uma situação angustiante:
“Ele é cantor, todo mundo conhece ele, tem quase dois metros de altura, é forte, tatuado. A polícia está investigando. Mas é torturante. É muita preocupação com ele. Ele que sustenta a casa, eu sou do lar. Na próxima segunda, meu filho vai ter que retornar ao cardiologista. É muita angústia”.
