A Polícia Civil afirmou que o dentista Lucas Maia de Oliveira foi morto devido a uma dívida de apenas R$ 100. O crime chocou a cidade e chamou a atenção pelo motivo aparentemente trivial que resultou na morte da vítima de 36 anos.
O suspeito do assassinato foi preso na manhã desta segunda-feira, 18, após ser flagrado por câmeras de segurança.
As autoridades chegaram até o suspeito após analisar as imagens das câmeras de monitoramento do elevador e do estacionamento do prédio onde Lucas residia. Após ouvir testemunhas e examinar as evidências, a polícia realizou uma busca na residência do suspeito, localizada no bairro Engenho Velho da Federação.
Durante a busca, foi apreendida uma televisão, que possivelmente havia sido subtraída da vítima logo após o homicídio.
Em entrevista à TV Aratu, afiliada do SBT, a delegada coordenadora da 1ª Delegacia de Homicídios, Piily Dantas, explicou que houve um desentendimento entre Lucas e o suspeito por causa da dívida de R$ 100.
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A delegada também revelou que o dinheiro seria proveniente de uma compra de drogas, conforme alegado pelo suspeito. Durante a briga, que resultou na morte do dentista, o criminoso subtraiu pertences com o intuito de quitar a suposta dívida.
O crime ocorreu no final de novembro, quando o corpo de Lucas Maia foi encontrado por um amigo em seu apartamento no bairro do Rio Vermelho. O dentista estava desaparecido desde o dia 23 e seu corpo foi encontrado amarrado na cama, em avançado estado de decomposição.
As câmeras de segurança do condomínio registraram o suspeito deixando o local do crime. Ele utilizava um capuz para esconder o rosto. Além disso, as imagens mostram o criminoso deixando o edifício no carro da vítima, levando consigo pertences como duas TVs, notebook, celular, dinheiro e roupas.
A família de Lucas Maia afirmou que uma vizinha ouviu um pedido de socorro vindo do apartamento da vítima e avisou a portaria. No entanto, o porteiro apenas chamou pelo dentista e desceu após não receber resposta.
O primo de Lucas criticou a falta de ação por parte do prédio: “Na nossa opinião, a portaria deveria ter acionado a polícia. O prédio não se preocupou com isso”, declarou Caio Oliveira em entrevista à TV Bahia.
O suspeito do crime encontra-se preso temporariamente enquanto aguarda os desdobramentos das investigações.