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Durante a sessão de promulgação da reforma tributária, realizada ontem no Congresso Nacional, o deputado Washington Quaquá (PT-RJ) se envolveu em uma briga com o deputado Messias Donato (Republicanos-ES).
O incidente ocorreu na presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e foi registrado em vídeo pela assessoria de um dos parlamentares.
Segundo relatos, Quaquá se aproximou de deputados apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que entoavam cânticos contra Lula.
Com o celular em mãos, ele ameaçou fazer uma representação contra o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) e proferiu ofensas homofóbicas, chamando o parlamentar de Minas Gerais de “viadinho”. Em resposta, Donato segurou o braço de Quaquá, que reagiu com um tapa no rosto do colega.
A confusão se intensificou e outros parlamentares se envolveram na discussão. “Que isso, você deu um tapa na cara”, disse Nikolas. Quaquá então se afastou do tumulto. Em entrevista, o deputado admitiu ter agredido Donato, alegando que este o havia empurrado primeiro. “Se me empurrar, dou de novo. A esquerda é muito passiva com a violência da direita. Comigo bateu, levou”, afirmou.
Nas redes sociais, Nikolas reclamou do ocorrido: “O deputado usa “viadinho” como xingamento e ainda dá um tapa na cara de outro deputado. Deve ser muito bom ser de esquerda”.
Quaquá é um dos vice-presidentes do PT e, diferentemente do ocorrido hoje, já teve proximidade com bolsonaristas. No início deste ano, ele publicou uma foto ao lado de Eduardo Pazuello (PL-RJ), atual deputado federal e ex-ministro da Saúde durante a pandemia no governo Bolsonaro.
Até o momento, o Conselho de Ética arquivou todos os 19 casos analisados em 2023, o que tem gerado críticas quanto à efetividade do órgão na punição de condutas inadequadas dos parlamentares.
