O bilionário da tecnologia e engenharia aeroespacial, Elon Musk, que também é dono do Twitter/X, está interessado em outros negócios no Brasil e na América Latina e um metal precioso está no centro de sua atenção.
No ano passado o Bloomberg noticiou que ele estaria interessado em fazer uma oferta pela mineradora Sigma Lithium Corporation, líder no segmento de lítio.
O metal é usado na fabricação de baterias de carros elétricos e essencial para a produção de componentes eletrônicos e fabricação de energias limpas, como eólica e solar.
A empresa está vendo suas ações decolarem desde que foi descoberto que as minas de lítio no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, são muito maiores do que se pensava. A possibilidade de Musk fazer uma oferta pela empresa ganhou destaque no ano passado em uma matéria do jornal Estado de Minas.
“As empresas e o projeto atraíram o interesse de potenciais parceiros estratégicos, incluindo líderes globais da indústria nos setores de energia, automobilístico, baterias e refino de lítio”, disse a empresa sobre o interesse no projeto Grota do Cirilo, no Vale do Jequitinhonha.
O Brasil tem a oitava maior reserva de lítio do mundo e quase tudo está em Minas Gerais.
Em 2020, quando a presidente do Congresso deu um golpe no presidente da Bolívia, Evo Morales, tendo como um dos interesses ocultos, apontados pela imprensa, a facilitação da venda de lítio mais barata para os Estados Unidos, Musk comentou.
Disse que não teria problema em apoiar um golpe em quem fosse necessário: “Vamos dar um golpe em quem quisermos! Lide com isso”.
Há uma avaliação de que Musk teme que países da América Latina fechem acordos melhores para fornecerem lítio para a BYD, da China.