
Diretora da escola no Alto Caiçaras mostra área do jardim alvo de 10 furtos em oito meses, com prejuízo de mais de R$ 1 mil
O jardim de uma escola privada no bairro Alto Caiçaras, região Noroeste de Belo Horizonte, foi alvo de 10 furtos ao longo de oito meses. Apesar da proximidade com uma base comunitária da Polícia Militar, localizada a menos de 100 metros, o responsável pelos crimes ainda não foi identificado.
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Segundo a direção da escola, as plantas faziam parte de um projeto ornamental voltado para a estética do espaço e para a convivência dos alunos. Cada furto causou prejuízo médio de R$ 100, totalizando mais de R$ 1 mil.
“É uma invasão de privacidade e desrespeito com toda a comunidade escolar. O espaço é preparado para os alunos e para a população do bairro, não para furtos”, lamenta Carmen Veiga, diretora da instituição.
Apesar das tentativas de acompanhar o suspeito no local, a equipe não conseguiu identificá-lo. Como alternativa, a escola decidiu divulgar imagens das câmeras de segurança nas redes sociais, na tentativa de conscientizar a população e prevenir novos furtos.
Para reduzir novos prejuízos, a direção optou por substituir as mudas por plantas maiores, mais difíceis de carregar. A ação acontece em meio a um cenário preocupante na capital mineira: de janeiro a setembro deste ano, Belo Horizonte registrou quase 50 mil furtos, uma média de oito por hora, segundo o Observatório da Segurança Pública de Minas Gerais.
A polícia orienta que qualquer informação sobre o suspeito seja comunicada às autoridades, reforçando a importância da participação da comunidade na segurança local.