O espião russo Sergey Vladimirovich Cherkasov será liberado da prisão em Brasília, após uma decisão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, que decidiu diminuir a pena dele.
Inicialmente, Cherkasov recebeu uma sentença de pouco mais de 15 anos de prisão por uso de documento falso durante o julgamento de primeira instância. No entanto, o tribunal revisou a pena e a reduziu para cinco anos e dois meses, possibilitando que ela seja cumprida em regime semiaberto.
O medo do governo brasileiro é que solto, no semi-aberto, ele será rapidamente resgatado em alguma missão especial e ultrassecreta do governo russo.
Vivendo há anos no Brasil, ele se passou por brasileiro e passou a usar uma identidade como se fosse cidadão do país.
Chegou a viajar para os Estados Unidos e fazer um curso lá usando o documento falso obtido no país. Portanto passou a ser investigado por lá, também.
Segundo uma fonte ouvida pelo site Metrópoles, o governo Lula teria dito, preliminarmente, um não para o governo americano, de Joe Biden, que teria pedido um de extradição do espião para os EUA.
Um pedido de extradição tem sempre a palavra final do presidente da república, mas teria sido barrado ainda em instâncias inferiores da política. No caso, no Ministério da Justiça, do ministro Flávio Dino.