Cidades
Estudante pede união estável com padre de MG após denunciar supostos abusos
Em um caso que tem gerado grande repercussão em Itumirim, Minas Gerais, um estudante de Biomedicina entrou na Justiça para solicitar o reconhecimento de união estável com um padre da Igreja Católica. Fernando Gomes, de 25 anos, alega que teve um relacionamento com o padre Samuel Detomi, de 32 anos, por cerca de um ano, e agora busca uma pensão alimentícia do religioso.
Pedido de Reconhecimento de União Estável
Os advogados de Fernando Gomes argumentam que o relacionamento entre ele e o padre Samuel Detomi foi sério e duradouro, constituindo uma união estável. Como parte do processo, a defesa do estudante requer que o sacerdote pague uma pensão alimentícia no valor de um salário mínimo, já que Fernando está desempregado.
Revelação do Caso
O caso ganhou notoriedade após ser divulgado no programa “Domingo Espetacular” no último domingo (9). Contudo, Fernando já havia exposto o relacionamento nas redes sociais anteriormente e também registrado uma denúncia contra Samuel por lesão corporal em maio deste ano.
Acusações de Violência e Chantagem
Fernando afirma que sofreu lesão corporal quando o padre tentou tirar um celular de suas mãos, resultando em ferimentos em seu rosto. No boletim de ocorrência, o estudante descreveu que foi vítima de chantagem emocional e pressão psicológica, além do episódio de violência física.
“Ele ficou muito agressivo ao ponto de tomar o celular dele da minha mão, para que eu não escutasse um áudio que pudesse comprometer ele em alguma situação, e acabou machucando meu rosto”, relatou Fernando em entrevista.
Defesa do Padre
Por outro lado, a defesa do padre Samuel solicitou a retirada do perfil de Fernando das redes sociais, alegando que a exposição pública do relacionamento causou constrangimento ao sacerdote, sua família, amigos e à igreja. O padre também acusou o estudante de extorsão em um boletim de ocorrência, acusação esta que Fernando nega veementemente.
Investigações em Andamento
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Minas Gerais. As alegações de ambos os lados estão sendo apuradas, e a decisão judicial sobre o reconhecimento da união estável e a pensão alimentícia ainda está por vir.