Foto Alberto Lage - Divulgação
O presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, Gabriel Azevedo, criticou nesta sexta-feira, 31, o prefeito de Belo Horizonte Fuad Noman (PSD) nominalmente por causa da polêmica do anúncio de aumento na tarifa de ônibus na capital.
As empresas disseram que poderiam aplicar o reajuste já neste sábado, 1°, o que seria ilegal já que segundo a própria PBH, o subsídio vale até o final de abril. A gestão tenta aprovar um novo, de cerca de R$ 500 milhões.
Para Gabriel, porém, o prefeito teve tempo suficiente para tentar resolver o problema, mas “na virada do ano, um projeto de lei para empurrar com a barriga e ampliar o prazo do subsídio para abril, com mais R$ 40 milhões”.
Ele criticou que a proposta da PBH seria renovar o subsídio “sem melhorias adicionais, apenas distribuindo dinheiro”.
Em um trecho polêmico, Gabriel Azevedo fala sobre a confusão que a Prefeitura de BH causou negar que um projeto aprovado pela CMBH acabaria com o dinheiro nos ônibus e depois voltou atrás, confirmando o fim do meio de pagamento.
Acusou a administração Fuad: “Tivemos que aturar a própria assessoria de comunicação do prefeito, que não leu ou não entendeu (duvido!). Falta de paciência com quem se finge de sonso”.
Azevedo foi ainda mais duro com o prefeito: “Toma-nos por idiotas, prefeito? Parece até que o senhor é sócio dos empresários de ônibus”.
