Uma noite que se transformou em pesadelo para o influenciador Lucas Coutinho, na última quarta-feira (20/12) em Belém, Pará.
O jovem ficou refém de três criminosos por aproximadamente 5 horas, vivendo momentos de tensão e medo. Para piorar a situação, o carro em que ele estava foi capotado na BR-316, em Benfica, município da Região Metropolitana de Belém.
Após o acidente, a polícia iniciou uma negociação que durou até as 2h da manhã, quando finalmente Lucas foi liberado. A cena de sua libertação foi transmitida ao vivo nas redes sociais, deixando os seguidores apreensivos e preocupados.
Lucas Coutinho, conhecido por seus mais de 711 mil seguidores no Instagram, apareceu emocionado e abraçado com familiares. Ele mostrou marcas roxas na barriga e reclamou de dores nas costelas, resultado do trauma vivido durante o sequestro.
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Segundo informações da polícia local, o sequestro teve início no bairro Bengui, em Belém, e a perseguição policial teve início imediatamente. Durante a fuga, o veículo utilizado pelos criminosos acabou capotando em Benfica, momento em que Lucas foi feito refém por cerca de duas horas.
A vítima relatou que os criminosos o obrigaram a fazer uma transmissão ao vivo nas redes sociais enquanto estava sob seu domínio. Além disso, eles exigiram que Lucas gravasse vídeos para seus familiares, pedindo uma alta quantia em dinheiro como resgate.
Após duas horas de intensas negociações, a Polícia Civil conseguiu prender os três criminosos responsáveis pelo sequestro. Durante a prisão, foram apreendidas três armas de fogo e munições. Além disso, o veículo utilizado pelos bandidos, que havia sido roubado, foi recuperado.
O caso foi registrado como extorsão mediante sequestro na delegacia de Marituba, também na região metropolitana de Belém.
Horas antes do sequestro, Lucas utilizou as redes sociais para denunciar ameaças que estava sofrendo por divulgar plataformas de apostas. Ele relatou que já havia registrado uma ocorrência na delegacia, destacando que as redes sociais não são terra sem lei e que difamações relacionadas ao jogo do tigre serão combatidas no judiciário.