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Jovem quase tropeça em jacaré durante caminhada em BH

Uma cena inusitada surpreendeu um jovem enquanto caminhava pela Lagoa da Pampulha, um dos pontos turísticos mais conhecidos de Belo Horizonte. Michael Cangussú, bacharel em Direito, estava na companhia de seu irmão e um amigo quando, por pouco, não tropeçou em um jacaré que estava na beira da orla. A surpreendente ocorrência se deu por volta das 21 horas, quando o grupo caminhava distraído e quase se deparou fisicamente com o réptil.

O incidente aconteceu em um momento de distração, quando os irmãos aguardavam a aproximação de um amigo que ficara para trás. Segundo Michael, o jacaré reagiu ao perceber a presença deles, mas sem demonstrar agressividade. “O jacaré bramiu e mexeu a cauda, mas não parecia hostil”, relatou. O evento aconteceu próximo à Toca da Raposa 1, um trecho da pista de caminhada que, apesar de iluminado, facilitou o disfarce do animal devido à sua cor e corpo baixo.

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Homem disse que quase tropeçou no animal

Após o susto inicial, o jacaré foi afugentado por um motociclista que utilizou um galho de árvore para afastá-lo do caminho. O animal, então, deslocou-se para uma poça d’água diante do Parque Ecológico. Michael e seus acompanhantes ficaram no local por algum tempo, esperando a chegada de alguma autoridade para lidar com a situação, mas, sem resposta rápida, decidiram seguir adiante.

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Após a experiência, a prefeitura deu orientações claras para a população: ao encontrar jacarés na orla, o recomendado é manter distância, evitar perturbar ou se aproximar dos répteis, e jamais atirar objetos ou tentar locomovê-los. Além disso, não se deve oferecer comida aos animais e, em caso de necessidade, contatar as autoridades competentes, como o Corpo de Bombeiros.

De acordo com a administração municipal, atualmente, há 17 jacarés identificados na Lagoa da Pampulha. Esses répteis vivem naturalmente no lago e áreas adjacentes, que oferecem o ambiente necessário para seu sustento e reprodução. A presença desses animais não é recente e faz parte do ecossistema local, sendo importante a conscientização e educação ambiental para garantir a convivência harmônica entre visitantes e fauna.

A interação entre áreas urbanas e a vida selvagem é uma realidade em diversas cidades ao redor do mundo. No caso da Lagoa da Pampulha, é fundamental que os frequentadores sigam as diretrizes de segurança. As autoridades locais têm o desafio de balancear o turismo e o lazer com a proteção ambiental, garantindo que animais como os jacarés tenham seu espaço respeitado enquanto convivem próximos à população humana.

Eventos como o vivenciado por Michael Cangussú são lembranças de que, apesar da urbanização, ainda coexistem áreas preservadas que necessitam de cuidado e atenção. Proteger a biodiversidade local é um passo importante para a preservação desses ambientes e para o aprendizado contínuo sobre coexistência pacífica com a natureza.

Redação Aqui

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