Cidades
O que se sabe sobre assassinato de secretário-adjunto em Osasco
O secretário-adjunto de Segurança e Controle Urbano, Adilson Moreira, foi morto a tiros pelo guarda civil municipal Henrique Marival de Souza
Em um incidente trágico ocorrido na Prefeitura de Osasco, o secretário-adjunto de Segurança e Controle Urbano, Adilson Moreira, foi morto a tiros pelo guarda civil municipal Henrique Marival de Souza. Adilson, que havia dedicado mais de 25 anos ao serviço público, possuía uma extensa trajetória no serviço público de Osasco.
Ele dedicou anos de trabalho ao lado de ex-prefeitos, incluindo Rogério Lins, sob cuja administração Adilson ocupou o cargo de secretário-adjunto e chegou a ser titular da Secretaria de Segurança e Controle Urbano.
Mesmo com a mudança no comando da prefeitura, com a entrada de Gerson Pessoa, ele foi mantido no cargo, refletindo sua competência e respeito dentro da administração municipal.
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O Que Houve na Prefeitura de Osasco?
No dia do incidente, Adilson Moreira tinha agendado uma reunião com integrantes da Guarda Civil Municipal para discutir melhorias na estrutura da corporação. A reunião ocorreu na Sala Oval da prefeitura, um espaço reservado para encontros de alta importância. Durante o encontro, uma discussão acalorada entre Adilson e o guarda Henrique Marival de Souza resultou em um desfecho fatal.
Henrique foi informado que seu local de trabalho seria alterado na escala. Em um momento de tensão, ele sacou sua arma e atirou contra o secretário-adjunto.
O ato causou pânico entre os presentes, que deixaram o local em busca de segurança. O guarda, por sua vez, se manteve trancado por aproximadamente duas horas, mantendo Adilson como refém e estabelecendo barricadas improvisadas até ser convencido a se entregar pelo Grupo de Operações Táticas Especiais (Gate).
Quem Era Adilson Moreira?
Adilson Moreira era um servidor público reconhecido por sua dedicação e influência na segurança pública de Osasco. Tendo iniciado sua carreira como guarda civil municipal, ele era conhecido por lutar continuamente por melhorias na Guarda Civil Municipal (GCM). Sua trajetória marcante e sua presença constante nas decisões de segurança urbana deixam uma lacuna irreparável entre aqueles que o conheciam e trabalhavam com ele.
Além de suas funções administrativas, Adilson mantinha uma vida ativa nas redes sociais, onde compartilhava suas experiências e interesses pessoais, incluindo sua paixão por cavalos e pela vida no campo. Sua morte gerou comoção, evidenciada nas manifestações de pesar publicadas nas redes, incluindo a do ex-prefeito Rogério Lins.
Repercussões do Ocorrido
Após a tragédia, corredores da prefeitura foram interditados para investigação e os funcionários foram retirados do prédio. O incidente mobilizou não apenas as forças de segurança locais, mas também desencadeou uma série de pronunciamentos de lamento por parte das autoridades municipais e estaduais. O prefeito Gerson Pessoa declarou luto oficial de três dias em honra a Adilson.
Henrique Marival de Souza foi detido e apresentado à delegacia seccional de Osasco. Em um passado recente, Henrique havia sido elogiado por suas ações durante operações da GCM, tornando o ocorrido ainda mais surpreendente para colegas e superiores.
A tragédia que se abateu sobre a Prefeitura de Osasco reflete não apenas a fragilidade das relações humanas diante de conflitos, mas também a importância de um diálogo aberto e seguro sobre temas relacionados à segurança pública e o bem-estar dos servidores municipais.