Uma fonte na Prefeitura de Belo Horizonte disse que nos bastidores já se fala em uma passagem na casa dos R$ 5 na capital e que o valor de R$ 6,90 anunciado pelas empresas de ônibus seria uma estratégia.
A informação foi passada por uma fonte na prefeitura, sob condição de anonimato e, nas palavras dela, isso seria o já conhecido “jogo de cena” que envolve todo o reajuste.
A estratégia é “causar” com um valor muito alto para que quando o valor “real” seja anunciado este seja mais fácil de ser aceito pela população. Afinal, R$ 5 parece bem melhor do que R$ 6,90.
Só que se este valor já não tivesse sido anunciado, seria muito difícil conceder 50 centavos de reajuste e a passagem tenderia a ir no máximo para R$ 4,75.
Ainda segundo a fonte, a estratégia usa sempre o mesmo script: empresas anunciam o valor que querem, o prefeito nega, os ônibus entram na Justiça, a Justiça concede, a prefeitura recorre e eles chegam em um acordo final.
Uma outra hipótese sugerida é que antes da passagem ir para os cinco reais, ela pode chegar aos cinco e cinquenta.
Assim prefeitura e câmara podem chegar a um acordo para conceder um subsídio menor e retirarem cinquenta centavos da tarifa. A estratégia foi chamada de “black fraude dos ônibus”, que consiste em encarecer para baratear.
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