A polícia encontrou na tarde de segunda-feria o corpo do taxista Helio Leite Simões, de 46 anos, em Bom Jesus da Penha, Minas Gerais. As circunstâncias do crime, ocorrido após um assalto durante uma corrida, motivaram uma investigação sob tipificação de latrocínio, envolvendo tanto a Polícia Militar quanto a Polícia Civil da região.
O corpo da vítima foi encontrado próximo a uma área rural, parcialmente submerso e preso em galhos, o que levou as autoridades a aprofundar as diligências para encontrar evidências e esclarecer as circunstâncias do caso.
A Polícia Civil tem utilizado diversos recursos investigativos, incluindo depoimentos dos suspeitos e análise tecnológica, na tentativa de reunir todas as informações necessárias para a conclusão do inquérito.
O crime teve início na quinta-feira (12), quando dois jovens contrataram o taxista para transportá-los de São Roque de Minas até Bom Jesus da Penha. Na manhã do dia seguinte, eles solicitaram uma nova corrida, mas durante o trajeto, Helio foi assaltado e posteriormente agredido pelos indivíduos.
A dinâmica do crime incluiu violência física, tendo a vítima sido amarrada em uma árvore em uma mata próxima. Além disso, o veículo e o celular do taxista foram subtraídos, junto com dinheiro retirado de sua conta por meio de uma transferência bancária utilizando o serviço Pix, um fator chave descoberto durante a investigação.
Após o desaparecimento, diversas estratégias investigativas foram adotadas. A análise de dados telemáticos do celular da vítima e o uso de câmeras de segurança foram cruciais para traçar os movimentos dos suspeitos e da vítima. Equipes de busca com cães farejadores do Corpo de Bombeiros também foram mobilizadas na área de mata para localizar o taxista.
Os dois jovens, apontados como responsáveis pelo crime, foram posteriormente detidos em Jaíba, na região norte do estado. Durante a abordagem, eles confessaram detalhes do crime. O carro do taxista foi recuperado e está passando por perícia para buscar evidências adicionais que possam incriminar os suspeitos.
A investigação continua em ritmo acelerado, com a Polícia Judiciária se concentrando na perícia dos bens recuperados e no aprofundamento dos depoimentos para firmar um caso sólido. A transferência de R$ 5 mil para a conta de um dos suspeitos é vista como uma prova importante que liga diretamente os envolvidos ao ato criminoso. O fechamento do inquérito está sendo conduzido com cautela para garantir a solidez do caso perante o Ministério Público.
A comunidade local aguarda com expectativa o desfecho deste caso que reflete uma abordagem meticulosa e integrada das forças de segurança. O foco agora está em trazer justiça à memória de Helio Leite Simões e à sua família, através de um julgamento justo e eficiente dos responsáveis por este crime bárbaro.