Cidades

Se subsídio não for aprovado, tarifa pode chegar a R$6,90 em BH

Nesta quinta-feira (18), duas reuniões relacionadas ao impasse do aumento das passagens poderão definir as próximas determinações quanto ao valor da tarifa em Belo Horizonte. Isso porque, ao mesmo tempo em que Comissão da Câmara Municipal analisará a possibilidade de impedir o aumento, a equipe de Fuad Noman (PSD) irá se unir com representantes do Sindicato das Empresas de Transporte Público de Belo Horizonte (Setra-BH).

A ideia é discutir sobre o caixa disponível para o subsídio, considerando um acordo na Justiça entre a prefeitura e as concessionárias. Caso o mesmo perca a validade, o valor pode ser calculado pela fórmula paramétrica, chegando a R$6,90.

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O aumento de 33%, no entanto, desde quando o preço passou de R$4,50 para R$6,00, já tem impactado no bolso dos usuários diários do transporte público. O superintendente de Mobilidade de Belo Horizonte, André Dantas, afirmou em ofício enviado a Prefeitura de Belo Horizonte que “caso não haja definição acerca do tema de que trata o PL 538 até o dia 30 de junho de 2023, o acordo judicial celebrado entre a Prefeitura de Belo Horizonte e as empresas concessionárias no dia 19 de abril de 2023 se exaure”.

No acordo firmado em uma audiência de conciliação no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), ficou definido que o valor da tarifa ficaria em R$6,00 até o projeto do subsídio na Câmara for aprovado.

O superintendente se pronunciou após questionamentos do vereador Irlan Melo (Patriota), presidente da Comissão de Legislação e Justiça (CLJ), que emitiu posteriormente o relatório do projeto de lei. Neste, o pagamento do subsídio às empresas de ônibus da capital é de quase R$500 milhões.

Mariana Valbão

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