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Traficantes da Serra foram vingar a morte de motorista de app de BH

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Divulgação - PC

A Polícia Civil em Belo Horizonte está investigando o brutal assassinato do jovem motorista de aplicativo Leone Lucas dos Santos, de 22 anos.

A investigação revelou que traficantes da região onde ele morava, no Aglomerado da Serra, ficaram revoltados com o crime e decidiram fazer justiça com as próprias mãos.

De acordo com as investigações da PCMG, os quatro autores confessos sabiam que estavam ameaçados de morte pelos traficantes do Aglomerado da Serra, região Centro-Sul de BH.

Três dos suspeitos resolveram se entregar à polícia na cidade de Itabirito, localizada na região Central de Minas, com medo de morrer nas mãos do crime.

Traficantes da Serra foram a Itabirito vingar a morte

Os traficantes da Serra foram até Itabirito para encontrar e matar os suspeitos. No entanto, como não conseguiram encontrá-los, fizeram uma aliança com os traficantes locais e acertaram a morte dos suspeitos.

Leone era muito querido na comunidade e não tinha envolvimento com o crime. Ele trabalhava como motorista de aplicativo há quatro anos e era conhecido por ser um jovem batalhador.

Segundo seu irmão, ele saiu da Assprom (Associação Profissionalizante do Menor), tirou habilitação, comprou um carro e sempre tentava levar o sustento para dentro de casa. Sua família afirma que ele não tinha maldade alguma.

A Justiça converteu em preventiva a prisão de três dos quatro criminosos que confessaram o assassinato de Leone. O quarto envolvido é um menor de 16 anos e sua situação corre em segredo de Justiça.

O crime bárbaro

O crime ocorreu quando Leone parou o carro para abastecer em um posto de gasolina em Nova Lima. Segundo os depoimentos dos suspeitos, um deles enforcou o motorista usando uma camisa, e em seguida o grupo jogou seu corpo de uma ponte no rio Itabirito. O corpo só foi encontrado oito dias depois do desaparecimento.

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