Cidades

Vereadores sugerem que prefeitura de BH se vinga de quem não obedece

Na tarde desta quarta-feira, 12, a Comissão de Orçamento e Finanças Públicas da Câmara Municipal de Belo Horizonte ouviu o assessor especial da Secretaria Municipal de Governo (SMGO) João Paulo Rodrigues Barros sobre a distribuição de emendas impositivas.

Essas emendas são verbas que todos os vereadores tem direito de indicar para projetos espalhados pela cidade.

Advertisement

Sim para um, não para o outro – O problema é que a Prefeitura acatou emenda impositiva assinada por Gilson Guimarães (Rede) destinada à OSC Rumo Certo, mas rejeitou emenda impositiva de Ramon Bibiano Casa de Apoio (PSD) com a mesma entidade.

Os vereadores suspeitam que a recusa em destinar a verba que o vereador Bibiano tem direito seria uma ‘vingança’ por ele ter votado em Gabriel Azevedo para a presidência da CMBH, ao invés do candidato defendido pelo prefeito Fuad Noman (PSD).

“Eu me lembro da cena do Bibiano sendo protegido por todos nós (no dia da votação) e um maluco gritando com o celular “é sua mulher!”. A gente olhava o celular era o Fuad tentando intervir na eleição”, disse Gabriel, a João Paulo.

Segundo o vereador Jorge Santos, a recusa em executar a emenda de um vereador para o mesmo local aprovado para a emenda de outro, mostraria uma intenção de retaliar o parlamentar que não agiu de acordo com a vontade do prefeito.

Bárbara Crepaldi – CMBH

João Paulo Barros, que era chefe de gabinete do vice-prefeito até março deste ano, quando a cidade já não contava com um vice há um ano, disse que “faltava compreensão” aos vereadores.

Ao explicar sobre porque estava em um cargo que teoricamente já não existia há um ano, inclusive, Barros se ficou nervoso. “Calma, calma”, pediu Gabriel Azevedo, tentando acalmar o servidor.

Fhilipe pelajjio

Advertisement