Descoberta importante: um novo fóssil foi encontrado em Stevns Klint. O achado, que inicialmente parecia apenas um conjunto de fragmentos, na verdade, era vômito de um animal não identificado.
Segundo a BBC News, o responsável pela descoberta foi Peter Bennicke, um entusiasta da paleontologia, que notou a presença de restos incomuns incrustados em camadas de giz. Após análises detalhadas no Museu da Zelândia Oriental, confirmou-se que os fragmentos pertenciam a um episódio de regurgitação — um vômito fossilizado do período Cretáceo, há aproximadamente 66 milhões de anos.
Leia mais:
Para o paleontólogo Jesper Milan, a descoberta fornece pistas sobre as cadeias alimentares pré-históricas. De acordo com ele, peixes e tubarões daquela era consumiam lírios-do-mar, mas devido à dificuldade de digestão, expeliam os fragmentos calcificados.
“Isso nos diz algo sobre quem comia quem há 66 milhões de anos”, afirma ele à BBC
Além de ser uma peça valiosa para a compreensão dos ecossistemas antigos, o achado gerou repercussão. Inicialmente divulgado apenas na imprensa local, o fóssil logo chamou atenção ao redor do mundo pelo contexto inusitado.