Ciência
Estudo revela “número perfeito” de parceiros no sexo
Pesquisas apontam que o número de parceiros sexuais ainda influencia na forma como homens e mulheres são avaliados socialmente
Quantas vezes você já transou? E com quantas pessoas? Essas perguntas, comuns em conversas íntimas, continuam carregadas de julgamento e o número de parceiros sexuais ainda pesa na hora de formar ou manter um relacionamento. Um estudo revelou qual o número “perfeito” de parceiros uma pessoa tem que ter na vida sexual, segundo os entrevistados.
Apesar de muitos brasileiros iniciarem a vida sexual aos 18 anos e acumularem até dez parceiros ao longo da vida, esse “padrão” não é tão claro quanto parece. Na prática, muita gente ainda se preocupa com o passado sexual do outro e essa preocupação pode influenciar diretamente o interesse em um novo relacionamento.
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Um estudo publicado na revista científica Social Psychological and Personality Science ouviu mais de 340 participantes na Alemanha para entender o que a sociedade considera um “número ideal” de parceiros sexuais. O resultado escancarou uma diferença de expectativa entre os gêneros: para homens, quatro a cinco parceiras seria o ideal; para mulheres, o número aceitável caiu para dois ou três. A pesquisa mostrou que o julgamento moral sobre a vida sexual ainda depende fortemente do gênero.
Já uma pesquisa britânica realizada em 2021 pelo site IllicitEncounters.com, especializado em encontros extraconjugais, trouxe outra perspectiva. Dois mil entrevistados, mil homens e mil mulheres, responderam qual seria a quantidade ideal de parceiros sexuais antes de um relacionamento sério. Para 52% deles, o número perfeito seria 13.
A partir desse número, os entrevistados acreditam que a pessoa demonstra experiência, mas sem parecer “exigente demais” ou “instável”. Um número abaixo disso indicaria inexperiência. Acima, levantaria suspeitas sobre compromisso e confiabilidade.
No fim das contas, essas pesquisas mostram o que muita gente prefere não admitir: o passado sexual ainda pesa no presente e, mesmo em tempos de liberdade sexual, padrões e preconceitos continuam moldando relações.