Ciência

‘Grande Mancha Vermelha’: entenda o maior furacão já registrado no Sistema Solar

Astrônomos observam uma das maiores tempestades já registradas no Sistema Solar há séculos, a Grande Mancha Vermelha, em Júpiter. O fenômeno é um anticiclone, ou seja, um sistema de altíssima pressão que gira no sentido anti-horário no Hemisfério Sul do Planeta e impressiona pelas proporções.

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A mancha foi descoberta há mais de 350 anos e é capaz de abrigar três Planetas Terras lado a lado. Atualmente, ela continua colossal, mas se reduziu a um tamanho equivalente a um Planeta Terra e meio. Mesmo com o encolhimento, cientistas e pesquisadores ressaltaram que a tempestade segue ativa e não dá sinais de desaparecer por completo.

Já na Terra, furacões se dissipam ao encontrar o continente, porque o atrito com a superfície sólida drena a energia. Porém, em Júpiter esse mecanismo não existe. No entanto, como o planeta é classificado como um gigante gasoso, sem superfície sólida, a tempestade permanece flutuando sobre um oceano de gases, sem barreiras naturais que a enfraqueçam.

Além disso, outro fator que contribuiu para a longevidade do fenômeno é o calor interno do planeta, que pode estar alimentando a tempestade de baixo para cima. As correntes de jato que circundam a mancha movem-se em direções opostas ao norte e ao sul, ajudando a estabilizar a rotação e isolá-la de outras perturbações atmosféricas.

Maria Clara Landim

Jornalista formada pela PUC Minas, com experiência em fotojornalismo, assessoria de imprensa e jornalismo digital. Já atuou nas redes sociais e na redação da Rádio Itatiaia e como pesquisadora na Comunidade Quilombola de Pinhões. Atualmente, é repórter e redatora nos portais Sou BH e Aqui.

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Maria Clara Landim
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