Ciência
Substância encontrada em exoplaneta pode ser sinal de vida extraterrestre
A jornada rumo à descoberta de vida extraterrestre: desafios, possibilidades e a busca pelo DMS em K2-18b
A questão da vida extraterrestre sempre foi uma grande dúvida no mundo científico, gerando muita curiosidade. Em 2023, um artigo publicado pela revista científica The Astrophysical Journal Letters dizia que pesquisadores indianos haviam levantado a hipótese da existência de um produto químico conhecido como sulfeto de dimetila (DMS) na atmosfera do exoplaneta K2-18b. Tal hipótese indicaria a presença de vida além do planeta Terra.
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Segundo a teoria, os fatos estariam interligados, pois na Terra organismos vivos, como bactérias e fitoplâncton marinhos, geram principalmente o DMS, tornando-o uma possível bioassinatura. Além disso, a quantidade de luz estelar que o exoplaneta recebe o torna potencialmente habitável, e especulações sobre a presença de vapor de água em sua atmosfera ainda existem.
Apesar da possibilidade de vida alienígena, a detecção do produto químico não é totalmente confiável. A tecnologia utilizada na descoberta ainda apresenta limitações, e outros gases podem reproduzir o sinal observado pelos pesquisadores através do sulfeto de dimetila. Além disso, o DMS pode ser formado sem a presença de vida, como demonstram experimentos químicos e a detecção da molécula em um cometa.
Os cientistas estão realizando novas observações para confirmar se o DMS realmente está presente em K2-18b e, se for detectado, irão investigar se sua origem é de fato biológica. Atualmente, para buscar qualquer sinal de vida fora da Terra, é necessário o uso de telescópios.