O comércio digital faturou R$ 35,2 bilhões de reais só no primeiro trimestre de 2021, um mercado em expansão onde compradores e vendedores desenvolvem sua atividade com rapidez e praticidade.
O falso pagamento lidera a lista de fraudes digitais — corresponde a 42% dos casos, segundo pesquisa que analisou cerca de 20 milhões de contas abertas em plataformas de compra e venda.
Por mais incrível que pareça, as fraudes não usam de alta tecnologia, na realidade o golpe é feito de uma forma muito simples.
A vítima vendedora, usando plataformas de e-commerce, como OLX ou Mercado Livre, anuncia produtos de alto valor agregado, geralmente celulares, videogames ou computadores.
O comprador golpista inicia a negociação demostrando grande interesse e urgência na aquisição do produto, sem discutir o preço sugerido no anúncio.
Rapidamente o golpista aceita a proposta, passando a elaborar um falso comprovante de depósito ou pix com os dados da vítima.
Eventualmente, os falsários podem fazer um verdadeiro depósito programado que será cancelado posteriormente e, por fim, enviam por e-mail ou WhatsApp o comprovante, dando aparência de um real pagamento.
O vendedor acredita que o valor já foi depositado e entrega o produto para motoristas de aplicativos, motoboys ou envia por correios.
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