Os destroços do submarino submersível Titan, da OceanGate, foram encontrados e uma implosão catastrófica foi confirmadas. Todos os cinco tripulantes morreram, depois de toparem participar de uma espécie de expedição aos destroços do Titanic, navio que afundou em 1912 no Oceano Atlântico. Esse, no entanto, foi só mais um caso já que outros acidentes ficaram na memória do público como do submarino argentino, encontrado um ano após seu desaparecimento.
O ARA San Juan ainda é uma história naval muito misteriosa. Tudo aconteceu em 2017, quando o submarino perdeu contato com o solo em uma viagem à Ushuaia, no extremo sul do país, até Mar del Plata. A comunicação foi feita apenas até o meio do caminho, no Golfo de San Jorge.
Na embarcação, havia 44 tripulantes, sendo todos militares e as operações começaram na noite seguinte ao desaparecimento. A Marinha do Brasil e a Força Aérea Brasileira também deram suporte aos argentinos, em uma busca que durou duas semanas e envolveu 13 países.
Se os destroços do submarino de expedição ao Titanic levou dias para ser encontrados, o ARA San Juan já era dado como perdido, já que o governo da Argentina declarou que após a megaoperação, prejudicada pela condições climáticas, não seria mais possível encontrá-lo.
Em setembro de 2018, no entanto, quase um ano após o desaparecimento, o governo argentino contratou a empresa norte-americana Infinity para procurá-lo novamente. No dia 16 de novembro do mesmo ano, o submarino foi encontrado a 800 metros de profundidade, a 600 metros da cidade de Comodoro Rivadavia, na Patagônia argentina.
O ARA San Juan permanece no mesmo lugar onde foi encontrado e desde a tragédia, novos protocolos de segurança e manutenção foram adotados para que isso não se repita na história naval do país.