Um dos assuntos que mais repercutiu nas redes sociais nesta semana foi o caso do vazamentos de imagens do corpo da cantora sertaneja Marília Mendonça, que faleceu em 2019 vítima de um acidente aéreo.
O compartilhamento das imagens não é só antiético por parte de quem trabalha na preparação do corpo para o velório, é também um crime, tipificado como vilipêndio de cadáver.
A preparação dos corpos, que inclui higienização, preparação e até retirada de órgãos, é feita por profissionais de tanatopraxia. Já a maquiagem do corpo é feito pelos profissionais da necromaquiagem. Uma pessoa pode executar ambas funções.
Em 2015 eu acompanhei uma turma da Santa Casa para fazer uma matéria mostrando como funcionava o curso e a profissão para o Moon BH.
Mas no ano passado, o repórter Heberton Lopes gravou um vídeo, com muito mais detalhes, sobre como funcionam a tanatopraxia e a necromaquiagem.
Como é possível perceber em todos os casos, existe uma preocupação gigantesca por quem produz este tipo de reportagem para não deixar que nenhuma parte identificável da pessoa preparada apareça em imagens.