Peixes são a opção preferida de quem se abstem da carne (foto: pixabay)
Influenciadas por doutrinas religiosas e costumes antigos, diversas igrejas cristãs lembram na Sexta-feira Santa a execução de Jesus Cristo por crucificação. A data faz parte da Semana Santa, vivida pelos fiéis como período de luto e reflexão antes do Domingo de Páscoa — e é conhecida pelo costume de comer bacalhau ou, pelo menos, de evitar a carne vermelha. Em 2025, o feriado nacional cai no dia 18 de abril.
Para os cristãos, a Sexta-feira Santa representa um momento de luto, introspecção e penitência diante da morte de Jesus na cruz. A data antecede o Domingo de Páscoa, que simboliza a ressurreição. Nesse dia, muitos fiéis mantêm o jejum parcial ou eliminam a carne vermelha das refeições, substituindo-a por peixes, frutos do mar, ovos, legumes e opções vegetarianas, em respeito à tradição religiosa.
De acordo com a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), o hábito de consumir peixe na Sexta-feira Santa está ligado à prática do jejum e da abstinência adotada pelos católicos. O peixe é considerado uma alternativa mais modesta e simples em comparação à carne vermelha, além de ser mais acessível em várias regiões do país.
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O simbolismo do peixe também reforça sua presença nessa tradição religiosa. No cristianismo, o alimento remete a passagens bíblicas importantes, como o milagre da multiplicação dos pães e peixes, e é associado à figura de Jesus Cristo e seus ensinamentos.