Reprodução - X
Um Boeing 737-900 MAX da Alaska Airlines precisou realizar um pouso de emergência minutos após decolar do Aeroporto de Portland, no estado de Oregon, nos Estados Unidos, na tarde da última sexta-feira (5).
O voo AS1282, que tinha como destino Ontario, na Califórnia, saiu às 17h06 no horário local (22h06 no horário de Brasília). Porém, surpreendentemente, a duração do voo foi de apenas 26 minutos, muito abaixo das cerca de 1h30 previstas.
Segundo informações do FlightRadar24, um tradicional site de monitoramento de voos, imagens e vídeos postados nas redes sociais pelos passageiros mostram que uma das portas localizadas na parte traseira da aeronave se abriu durante o voo. Vale ressaltar que essa porta não estava sendo utilizada no momento e não havia nenhum passageiro nos assentos próximos a ela.
É importante destacar que essa porta em questão é utilizada em todos os modelos Boeing 737-9 MAX para casos de evacuação em situações em que a capacidade máxima da aeronave, de 193 assentos, é necessária. No caso específico da Alaska Airlines, a configuração do avião permite acomodar até 178 passageiros, tornando essa porta parte integrante da fuselagem. No momento do incidente, havia a bordo 171 passageiros e seis tripulantes.
Diante desse ocorrido, a Alaska Airlines anunciou que irá retirar temporariamente todos os seus 65 Boeing 737-900 MAX de circulação e realizará uma manutenção e inspeção de segurança em todas as aeronaves nos próximos dias. A medida visa garantir a integridade e a segurança dos passageiros.
A Agência Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês) também se pronunciou sobre o incidente, informando que irá investigar o ocorrido em conjunto com o Conselho Nacional de Segurança nos Transportes. A Boeing, fabricante da aeronave, declarou apoio às investigações das autoridades norte-americanas e afirmou que está trabalhando para coletar mais informações sobre o incidente.
