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Ana Maria Braga e Patrícia Poeta protestam contra abuso sexual dentro da Globo

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Reprodução - Globo

As apresentadoras da Globo Ana Maria Braga e Patrícia Poeta participaram de um protesto silencioso na manhã desta segunda-feira, 22, depois que a revista Piauí publicou sobre o caso de uma funcionária que sofreu assédio moral e sexual dentro do canal.

Chamada pelo nome fictício de Esmeralda pela revista, para proteger sua identidade, a história gerou comoção dos outros funcionários.

Durante os vários anos que trabalhou na Globo, ela era humilhada por outras pessoas, que zombavam do fato dela ser paraibana.

Ao todo ela sofreu abuso de quatro homens com quem trabalhava, sendo que um deles ainda está empregado no canal.

Em apoio a história, as apresentadoras Ana Maria Braga e Patrícia Poeta decidiram se unir a um movimento de outros funcionários, que pelo nome citado, Esmeralda, foram trabalhar usando roupas da cor verde.

A Globo, em nota, disse que está ciente de que seus funcionários fizeram um protesto e que a livre manifestação está de acordo com os princípios do canal:

“A livre manifestação dos profissionais da empresa está em total alinhamento com a nossa gestão de transparência e diálogo permanente. De qualquer forma, a Globo reitera que não comenta casos de Compliance e e aproveita para reiterar também que a empresa mantém um Código de Ética em linha com as melhores práticas atualmente adotadas, que proíbe terminantemente o assédio e deve ser cumprido por todos os colaboradores, em todas as áreas da empresa”.

Em decorrência do caso, a mulher ganhou na Justiça do Trabalho uma indenização de mais de R$ 2 milhões e precisará ser reintegrada ao quadro de funcionários. A Globo, porém, recorre na Justiça.