Reprodução - Ego - Globo
Em um vídeo publicado em seu perfil no Instagram, o vencedor do reality show “A Fazenda 8” e ator da série “DNA do Crime”, da Netflix, Douglas Sampaio, fez um apelo por justiça e exigiu punição para duas ex-namoradas que o acusaram de agressão. Rayanne Morais e Jeniffer Oliveira fizeram as acusações, mas Sampaio foi inocentado pela Justiça nos dois casos.
“É muito ruim você estar certo, gritar e ninguém te ouvir. Agora, provar que está certo e não ser reparado, é pior ainda”, desabafa o artista. Ele ressalta a gravidade da denunciação caluniosa e afirma que poderia ter sido preso injustamente.
Sampaio também expressou o desejo de receber um pedido de desculpas por parte da TV Globo. “Gostaria que houvesse uma retratação do ‘Jornal Hoje'”, afirmou. No dia 26 de junho de 2018, o telejornal vespertino líder de audiência exibiu uma matéria sobre a denúncia feita por Jeniffer Oliveira, na época integrante do elenco da novela juvenil “Malhação: Vidas Brasileiras”.
“Eu saí no ‘Jornal Hoje’ como um agressor, como se tivesse dado pontapés em Jeniffer e feito tudo o que ela acusou”, reclama Douglas Sampaio. Segundo ele, isso trouxe prejuízos tanto em sua vida pessoal quanto na carreira. “Me afundei em drogas. É duro falar, mas é necessário para que se entenda até que ponto uma mentira pode prejudicar alguém”, desabafa.
O ator relata ter recebido ameaças e passado por um período de reclusão por medo. “Eu fui xingado, fui chamado de monstro… Aí a gente começa a se perder, perder a identidade, não sabia mais quem eu era. Tentei me matar algumas vezes… Eu me socava, eu me punia por algo que não fiz”, revela.
Além disso, Douglas Sampaio critica o uso indevido da Lei Maria da Penha por parte de pessoas que buscam ganhar destaque e visibilidade. Para ele, as autoridades precisam estar atentas a possíveis falsas comunicações de crimes. “A Lei Maria da Penha é muito válida, mas precisa ser corrigida. A mulher que sofre violência, o agressor deve ser preso. Agora, a mulher que mente deveria ter uma pena ainda mais severa”, defende.
