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O ator Caio Blat, de 44 anos, voltou a falar sobre o incômodo que sente ao ser rotulado como “bem dotado” desde que gravou cenas de nudez frontal no filme “Cama de Gato”, lançado em 2002.
O tema voltou a ganhar destaque recentemente após sua participação no programa “Surubaum”, de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso, onde o ator Marcelo Serrado, outro convidado, comentou de forma jocosa sobre a parte íntima de Caio, descrevendo-a como “absurda”, mesmo sem estar ereta.
Apesar de ter rido no momento, Caio revelou em entrevista ao videocast “Desculpa Alguma Coisa”, de Tati Bernardi, que se sente incomodado com essa fama.
Caio Blat destacou que, embora tenha liberdade com Marcelo Serrado para brincadeiras, considera a discussão sobre o tamanho do órgão genital um reflexo de uma cultura machista.
“O Marcelo é meu amigo, a gente brinca. Mas essa cultura de falar da genitália é uma babaquice. Não vejo isso como elogio, nem algo agradável”, comentou o ator. Para ele, a insistência nesse tema é desconfortável e traz à tona uma comparação desnecessária e ultrapassada.
Blat destacou ainda que a nudez em seus filmes acabou gerando uma constante repercussão na internet, onde o ator se vê alvo de prints e comentários sobre seu corpo.
Ele se mostrou constrangido com a forma como o assunto continua a ser explorado e como a discussão reforça estereótipos de masculinidade.
