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“Desespero muito grande”, diz ex do namorado de Suzane Richthofen
O caso criminoso de Suzane Von Richthofen é um dos mais conhecidos no país. Condenada a 39 anos de prisão pelo assassinato dos próprios pais em 2002, ela ganhou o direito de cumprir o restante da pena em regime aberto e pode estar grávida do primeiro filho. Isso porque, a ex-detenta está namorando um rapaz que já tem três filhas, e nesta quarta-feira (27), a mãe das meninas desabafou sobre a situação.
No Encontro com Patrícia Poeta, Sílvia Constantino revelou que não está conseguindo fazer contato com as filhas e que pretende reaver a guarda das três. Segundo ela, desde que o ex-marido, o médico Felipe Zecchini Nunes, começou a namorar Suzane Richthofen sua vida “virou um inferno”.
“É um desespero muito grande de imaginar que elas filhas estão em contato com essa mulher”, disse. Sílvia, que mora em Minas, também revelou que quando soube do namoro do ex-marido pelos moradores de Bragança Paulista, imaginou que tudo fosse mentira. Ela trabalha na cidade paulista, onde as filhas moram com o pai.
“Me mandaram mensagens pela internet, fotos e, no início, eu não acreditei, achei que era montagem. Mas coincidiu de eu conseguir falar com a minha filha e ela me confirmou para mim a história e eu fiquei muito assustada”, acrescentou.
Desde então, ela passou a ter dificuldades de falar com o ex-marido sobre as filhas, já que ele não atende o telefone. Sílvia então passou a estranhar a forma como as filhas tem respondido às mensagens e acredita que alguém esteja se passando por elas.
“Todas as desconfianças que eu tive, eu tentei algum contato em que eu ouvisse a voz delas ou uma videochamada, mas todas as vezes que eu tentava, eu não conseguia nem conversar”, disse. Além de ter perdido o contato com as meninas, ela conta que soube que nenhuma delas tem frequentado a escola. Sílvia revelou que por “instinto materno” entrou na Justiça e tentará conseguir a guarda das filhas.
“Meu ex-marido é uma pessoa mais estourada, com um humor mais instável, não acho que seja uma união saudável, basta um gatilho e eu não consigo imaginar que as minhas filhas estão convivendo com isso. Pretendo lutar pela guarda delas e preservar o anonimato das minhas filhas porque elas são crianças. Elas não têm maldade nenhuma dentro delas e queria que as minhas filhas fossem poupadas disso”, contou.
Quanto ao motivo que a fez deixar a guarda das meninas com o pai, ela explicou: “Eu deixei com o pai para minimizar os danos para minhas filhas, para elas não perderem o círculo social, escola. Não tem ninguém da minha família em Bragança. Houve uma total quebra de confiança. Eu acho que ele deveria ter pensado nelas antes de ter iniciado qualquer tipo de relação”.
Por fim, Sílvia fez um apelo para que a Justiça a ajude a afastar as crianças de Suzane Richthofen: “Minha expectativa é que a justiça enxergue a situação como deve ser enxergada e priorize as minhas filhas. Porque uma coisa é um casamento que não deu certo, outra coisa é minhas filhas herdarem uma coisa que elas não têm culpa. Eu gostaria muito que essa guarda ficasse mais favorável à mãe para eu poder afastar minhas filhas disso tudo porque essa é minha obrigação e tenho certeza que é o melhor para elas”.