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Ex-editor processa Globo por não ter hora de almoço e pede R$1 milhão

Um ex-funcionário da TV Globo, que foi editor do Programa do Jô, está processando a emissora carioca por não ter respeitado seus direitos trabalhistas. Cesar Fenzi Magnoli também foi operador de câmeras e alega que algumas cláusulas de seu contrato foram fraudados. Embora tenha ficado na Globo por 23 anos, ele se queixa alegando que sofreu com trabalho excessivo de 11 horas diárias e falta de horário de almoço.

A ação trabalhista movida pelo funcionário pede uma indenização de R$1 milhão como reparação dos danos causados. O documento foi obtido pelo portal Notícias na TV. Magnoli foi contratado em 2000 e a promessa era de 6 horas diárias, mas a realidade no dia a dia foi diferente. Para fraudar um inciso das leis trabalhistas, a Globo atribuiu caráter incidental de celebração de contrato, mas o advogado do ex-funcionário explicou.

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Segundo Leandro Mazoca, “o acordo é nulo porque torna regular trabalhar 48 horas semanais, quando o ideal seria 44 horas, o que ofende o artigo”, citando um inciso do Tribunal Superior do Trabalho. Como prova do processo que está movendo, Magnoli apresentou as escalas de trabalho onde aparece seu horário de almoço com outras funções para cumprir.

O editor trabalhava das 10h às 21h, sendo que algumas vezes passava do horário e não recebia hora extra. Ele trabalho em programas importantes da casa como no Domingão do Faustão, entre 1989 e 2021, e no Programa do Jô, entre 2000 e 2016.

Mariana Valbão

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