A segurança dos apresentadores do principal telejornal do país, Jornal Nacional, teve um aumento significativo por solicitação da Globo.
Não apenas William Bonner e Renata Vasconcellos, mas também os substitutos que eventualmente os cobrem durante folgas, receberão reforço na segurança para garantir sua integridade ao entrar e sair da emissora.
De acordo com informações do colunista Alessandro Lo Bianco, o medo vem das novas diretrizes do canal, que agora permitirá que os nomes de facções criminosas, como o PCC e o Comando Vermelho, sejam citadas em matérias.
Enquanto algumas empresas de comunicação ainda seguem uma política editorial de evitar mencionar essas siglas, a direção do canal optou por mudar essa abordagem.
Anteriormente, a norma editorial era não dar visibilidade às facções, visando também proteger os colaboradores envolvidos nas reportagens.
No entanto, após extensos debates internos, a direção entendeu que a identificação das facções é crucial para esclarecer a autoria de vários crimes discutidos na programação, especialmente os relacionados a conflitos entre grupos criminosos.
A segurança dos apresentadores, especialmente de William Bonner e Renata Vasconcellos, tem sido uma prioridade para a emissora.
Renata recentemente enfrentou um momento de perigo quando um intruso invadiu as dependências da emissora no Jardim Botânico, buscando a jornalista. Durante o incidente, uma repórter do Jornal Nacional foi feita refém, requerendo a intervenção da polícia para resolver a situação. Além disso, o reforço na segurança dos âncoras do JN já havia passado por uma revisão devido à cobertura das eleições presidenciais.