Gusttavo Lima falou em uma nota enviada a colunista Fábia Oliveira, sobre a ação movida por uma moradora de Canoas, Rio Grande do Sul contra o cantor após perder seu carro na enchente que assolou o estado no início do ano.
A nota assinada pelo advogado Cláudio Bessas, diz o seguinte: “O artista possui contrato de direito de uso de imagem com a empresa Bem Protege. Informamos que o artista não foi citado no referido processo”.Continua: “Ressaltamos ainda que a assessoria jurídica da seguradora já tomou todas as medidas necessárias junto a autora, para a resolução imediata da reclamação”
Entenda o processo
Nesta segunda-feira (22) segundo informações divulgadas pela colunista Fábia Oliveira, uma moradora de Canoas, Rio Grande do Sul, teria acionado a justiça contra o cantor Gusttavo Lima e mais quatro empresas em uma “ação de obrigação de fazer com danos morais e materiais”.
Ainda segundo as informações divulgadas, a mulher deseja que o seguro “Bem Protege” que possui o cantor como sócio, assuma os danos e restitua o prejuízo causado pela enchente que ocorreu no início do ano.
De acordo com os documentos que compõem o processo, a moça alega que durante as enchentes que assolou a cidade de Canoas, durante os meses de abril e maio, seu carro estava preso em sua garagem sem possibilidade de retirada.
Como sua apólice de seguro incluía cobertura para eventos naturais, a autora entrou em contato com a seguradora pela primeira vez em 11 de maio de 2024. No entanto, o setor de sinistros funcionava apenas de segunda a sexta-feira. Ela então fez uma nova tentativa em 13 de maio de 2024, quando foi informada que receberia uma lista dos documentos necessários para abrir o sinistro. Segundo ela, a lista nunca foi enviada.
Ainda segundo os documentos, no dia 14 de maio de 2024 a mulher ligou novamente e enviou todos os documentos necessários para a abertura do sinistro, que não foi realizado pela seguradora alegando estar faltando fotos e vídeos do carro.
A mulher então enviou as fotos e vídeos no dia 27 de maio de 2024 e o sinistro finalmente havia sido aberto, porém, a seguradora informou que uma sindicância seria realizada. Faltando apenas um dia para a sindicância ser encerrada, a moça recebe uma ligação informando que não cobririam os danos do veículo.
Empresa oferece “auxílio”
Ainda segundo a mulher, a empresa apesar ofereceu uma porcentagem do veículo, “demonstrando a má-fé da empresa ao forçar um acordo com pessoas que estão sofrendo com a perda de tudo”.
Devido a todo o imbróglio, a mulher teve que recorrer à Justiça. No processo, ela solicita R$31.140 pelos danos ao carro e mais R$20 mil por danos morais, totalizando R$51.140 . O caso está sendo julgado na 2ª Vara Cível da Comarca de Canoas, Rio Grande do Sul.
O processo aguarda decisão da juíza após a autora solicitar a gratuidade de Justiça. O caso está na 2ª Vara Cível da Comarca de Canoas, Rio Grande do Sul.