A Caixa Econômica Federal, empresa estatal sob o controle do governo Bolsonaro em 2020, contratou o cantor sertanejo Gusttavo Lima para fazer a publicidade da Mega-Sena naquele ano sob um cachê milionário.
De acordo com o portal independente Fique Sabendo, que obteve os dados sob a Lei de Acesso à Informação (LAI), o valor pago ao artistas foi de R$ 1,1 milhão.
Gusttavo Lima era um grande apoiador do governo Bolsonaro e chegou a fazer campanha para ele durante as última eleições. Naquela época o presidente da Caixa era Pedro Guimarães, que foi afastado em 2022 sob denúncias de assédio moral e sexual.
Lima também receberia as diárias necessárias para a gravação da campanha, que deveriam se encerrar em novembro daquele ano.
De acordo com o site Fique Sabendo, ainda em janeiro de 2021, poucos meses depois da campanha publicitária ir ao ar e claro, a Mega da Virada, eles enviaram questionamento à Caixa para saber quanto foi gasto com o sertanejo.
Entretanto o banco negou a informação alegando “sigilo de informação pessoal, segredo industrial, dentre outros”.
Gusttavo Lima ainda não se posicionou sobre o fato.